Administrando empresas

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sábado, 10 de novembro de 2018

AMIZADE


Alguns nascem irmãos, outros nascem amigos
Amigos de fé, amigos de coração 
Amizade que cresce com o tempo 

Não há nem hão de haver obstáculos que cesse
Paixão fraternal que nos enriquecesse
 
Amizade é trazer consigo o amigo
Nos altos e baixos da vida
Seguro que sempre terá
Um lugar seguro pra retornar

Amizade é amor, afeição
Talvez o mais alto sentido da palavra paixão
Gratidão. É o que tenho por ti
Agradeço aos Céus - pois presente assim nem sei se mereci

Uma flor de jasmim, doce e delicada
Inseparável, não desistiu nunca de nossa amizade
Mesmo nos dias em que sei – não fiz por merecer; estivera comigo

E se um dia magoar-te; azar será o meu
Já que poucos terão a disposição
Coração como o seu
Sempre pronto a ouvir

Sentimento sincero e leal
Uma jóia de fato
Afirmo sem embaraço
Que o amor de amigo
Estará sempre comigo

Por todos os dias da Vida
Daqui até o universo se puder
E se em outras vidas eu estiver
Saiba que neste coração
Já existe gravado
E não pode ser apagado
Mesmo que a distância se faça presente
Seu nome pra sempre

domingo, 26 de março de 2017

Ética Um exemplo prático

Como diria o grande professor e filósofo Mário Sérgio Cortella, a Ética é conjunto de valores e princípios que os seres humanos utilizam para decidir a três questões fundamentais da vida: Quero, Devo e Posso.

De modo que há coisas que eu Quero, mas não Devo; outras que eu Devo, mas não posso; e por fim coisas que eu Posso, mas não Devo.

Exemplificando posso eu Querer obter o que não me pertence por vias ilegais, mas que não Devo por si só, em face de tipificação de crime prevista no ordenamento legal.
Pode o professor universitário criticar publicamente outras instituições em que não leciona, dado o direito a livre expressão, mas não Deve em respeito às pessoas que lá estão.

Deve o administrador público zelar pelo erário (patrimônio público), mas não o faz por não o querer devido a interesses pessoais, em alguns casos, em detrimento do interesse público.
Portanto, equação perfeita da Ética ocorre quando eu Quero, Devo e Posso fazer, dizer e agir em relação às decisões a tomar do cotidiano.

Veja, caro leitor, não raros são aos momentos em que as decisões são tomadas de forma desarrazoadas, ou seja, ausentes de qualquer vínculo da razão e oriunda da total inobservância dos princípios éticos.

Retornemos ao caso do professor, que certa feita em sala de aula professa impropérios vexatórios e infames a respeito de Universidade da qual ele não pertence de forma pejorativa em relação a alunos, docentes e à própria Instituição, disparando em sala de aula: - Ainda bem que são meus alunos, porque se fossem da Instituição X (risos) jamais conseguiriam entregá-lo.
Tal profissional Pode fazer uso da livre expressão? – sim ele pode, mas questiono caro leitor, Deve ele proferir tal sentença pré-concebida; exacerbando preconceito inútil que só faz um desserviço à sociedade, justamente de profissional que deveria dar o exemplo àqueles a quem se dirige, sendo referencial dos bons costumes e da ética profissional?

Mestre, que segundo os ditames juramentados em celebração solene deve zelar, sobretudo, pelo tratamento digno e equânime das pessoas respeitando suas individualidades, comprometendo-se a construir profissionais bons e justos e, por conseguinte, uma sociedade mais justa.

Digo mais, além de desarrazoada decisão, até punível e tipificável pelo crime de difamação previsto em nosso código penal, tal discurso em nada contribui para a criação de profissionais de fato comprometidos com o desenvolvimento deste país, presta um desserviço à sociedade e não merece sequer sua titulação acadêmica, pela prática de comportamento potencialmente banível que inclusive e, no mínimo, deve ser severamente rechaçado pelos próprios alunos em respeito à Ética. Não se pode compartilhar de tal comportamento, tampouco aceitar manifestações de desapreço infames em relação a pessoas, instituições educacionais e empresas.


Este, caro leitor, é somente um exemplo do tema deveras importante denominado Ética, mas lembre-se, a moral enquanto aplicação dos princípios éticos deve sempre levar em consideração o respeito pela dignidade humana (Inciso III, art. 1° da Constituição Federal), o respeito pelo próximo, o respeito pelas pessoas e de tudo em que nele há e que não nos pertence, merecendo nosso imenso respeito.

sexta-feira, 24 de março de 2017

Criatividade Corporativa

Quase que invariavelmente persiste nas empresas a filosofia de investir muito pouco na formação, no aperfeiçoamento e na especialização da principal matéria-prima, o Homem.

No mais, o que se verifica é que as organizações estimulam comportamentos robotizados, mesmo após mais de um século da Revolução Industrial, momento histórico marcado pela visão homem - máquina, despojado de necessidades de desenvolvimento e aperfeiçoamento.

As organizações acabam, por si só, estimulando comportamentos incongruentes com a eficácia e eficiência e não alinhados com a macroestratégia organizacional.

Não se pode esquecer, entretanto, que o Homem, diferentemente de todas as máquinas e tecnologias existentes e demais espécies deste planeta, possui o poder da criação. Neste sentido, sua capacidade inventiva e criativa deve ser explorada pelas empresas, permitindo que as pessoas sejam valorizadas e participem do processo produtivo ativamente, por meio da oitiva de suas ideias, que, em sendo viáveis, sejam implementadas.

O próprio Homem dentro das empresas é o principal responsável pelos resultados, neste contexto, enganam-se àqueles que pensam que a mera aplicação de novas tecnologias pode substituir a criatividade humana. Evidentemente, a tecnologia permite acelerar, aprimorar e tornar viáveis alguns dos processos produtivos por meio da redução de custos com mão-de-obra, todavia, este não é o único caminho, tampouco pode servir como justificativa para julgar o Homem obsoleto.

O Homem quando bem estimulado, valorizado e prestigiado pela organização, tenderá a produzir mais e de maneira mais eficiência.

Em síntese, como os bons vinhos, o ser humano se torna melhor quanto mais velho, ou seja, quanto mais experiente e capacitado, melhores serão os resultados alcançados.
Isto posto, descobrir, lapidar e desenvolver talentos é condição fundamental para garantir a perenidade das organizações, num ambiente cada vez mais competitivo e cujos recursos são cada vez mais escassos.

O tema merece destaque nas empresas, ao menos para aquelas que pretendem ter vida longa. Não se permitem mais divagações filosóficas ou postergação da implementação de uma política empresarial de valorização de pessoas. Quer seja nas micro ou nas grandes empresas, mesmo entendimento deve ser o compartilhado, segundo o qual não se obtém bons resultados se o recurso humano não está sendo desenvolvido par e passo com os objetivos estratégicos definidos pela organização.

Para Tod Barnhart “Muitas organizações apontam para o nada e acertam com incrível precisão”.

Não se permite mais no mercado, os chamados “tiros no escuro”, o desenvolvimento do Homem, neste ponto, é condição principal e fundamental, sendo seu desenvolvimento profissional e valorização por meio da meritocracia, a pedra fundamental de todo o processo produtivo.

São pouquíssimas as empresas, entretanto, que convergem neste sentido, ou seja, que valorizam e possuem programas sistematizados de transformação da mão-de-obra e desenvolvimento de talentos. No mais, em que pese à volatilidade do mercado, repousam serenas em resultados passados frágeis que se esvaem rapidamente dragado pela eficiência de outros concorrentes, acumulando perdas sistemáticas e regulares, além da deterioração dos processos organizacionais. Todas as demais perdas, inclusive financeiras, são meramente decorrentes desta.

As empresas que acordarem para o fato de que seus negócios dependem essencialmente da criatividade e do desenvolvimento de sua mão-de-obra, estarão mais propensas a obtenção de resultados favoráveis.






sábado, 22 de outubro de 2016

Não espere pelo Epitáfio

Vida corrida, agitada, informação abundante, consumo desenfreado, bem vindo ao século XXI. A era da informação veio pra ficar, mas será que esse é o caminho?

No trabalho o homeoffice promete flexibilizar o horário de trabalho, com a oferta de execução laboral num ambiente mais familiar, digamos, mas que tem como pano de fundo, em verdade, a ampliação do tempo dedicado às organizações.

Há pessoas que entram em desespero, afinal de contas para ser mais eficiente e garantir seu espaço no mercado de trabalho é necessário trabalhar e estudar mais e mais, não sobrando tempo para “outras coisas”.

Essa obsessão trazida pelo mundo competitivo, cuja premissa está calcada no poder e no dinheiro, pra se ter o status referencial de uma sociedade em pleno caminhar ao colapso, está nos aproximando do esgotamento.

Cada vez menos tempo para a família, para os amigos, para você. – É, meu caro, realmente o epitáfio vem aí.

Lembro-me da velha frase: “eu não levo trabalho pra casa” ou “eu não misturo trabalho e casa” – isso é uma bobagem, uma mentira contada por nós mesmos com a finalidade de abstrair-se da realidade dos fatos. Em verdade nós vivemos o todo e o nada ao mesmo tempo, com sentimento de invulnerabilidade até que o epitáfio chega. Misturamos sempre, levando as agruras do trabalho pra casa e as insatisfações da casa para o trabalho. O ser humano é indissociável, de modo que sempre haverá reflexos numa ou outra dimensão da vida, vide os ensinamentos de Sigmund Freud.

Pra onde estamos indo? Pra onde nossa sociedade está indo?
A busca por mais luxo, mais bens materiais levará a nossa sociedade ao esgotamento, certamente, uma vez que quanto mais se tem, mais se quer. Parece massa de pão, quanto mais bate, mais cresce.
Isso me lembra inclusive, uma velha frase cristã: “Pois, que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?” Marcos 8:34-38

O epitáfio está chegando e os indicadores profissionais podem até estar muito bons, mas como vão os teus indicadores com sua esposa, marido, filho, filha, mãe, pai, amigos e com a sociedade, com a solidariedade?

Não espere pelo epitáfio para melhorar teus indicadores pessoais; as pessoas passam, a vida passa, mas as organizações ficam; essas continuarão por aí daqui a 100, 200 anos, se houver planeta para nossos filhos, netos, - é claro, mas fique tranquilo, fá-lo-ia sem reserva, que até lá você já estará aposentado pelas novas regras do governo.

Isto não quer dizer que não se deva dar importância à atividade humana no trabalho ou que essa possa ser feita de maneira desleixada ou desidiosa, muito pelo contrário, deve ser eficiente e eficaz, todavia, há que se ter em mente que a vida vai muito além das paredes da organização. Ocupar-se no trabalho é importantíssimo, mas viver fora dele também é fundamental.


Mas como administrar o pouco tempo que temos até o epitáfio? Apesar de ser uma pergunta deveras complexa caro leitor, a resposta está mais perto do que imaginamos, dentro de nós mesmos, custa enxergar, mas espero que você não espere pelo epitáfio para compreendê-la. Pensemos nisso.

quarta-feira, 22 de junho de 2016

Gestão da Competência Intelectual


Na era do conhecimento, mercados globalizados e competitivos, não se pode mais garantir o sucesso ou a permanência da empresa no mercado, com base unicamente no acompanhamento contábil e aferição do lucro obtido através do cálculo de receitas menos despesas.

Um crescimento consistente e sustentável da empresa deve vir acompanhado de investimentos em desenvolvimento do capital humano da empresa. Em verdade, trata-se de investimento no ativo intangível, de difícil mensuração, mas de impacto direto no desempenho da organização.

A gestão da competência intelectual da organização depende da gestão de competências e da gestão do conhecimento. A gestão de competências compreende três fatores: conhecimento, habilidade e atitude.

O conhecimento depende da aquisição de informações obtidas pela pessoa ao longo dos anos através da prática, da leitura e da participação em cursos e eventos; a habilidade compreende a capacidade da pessoa em aplicar o conhecimento na prática e obter resultados favoráveis à empresa; a atitude representa o comprometimento da pessoa com os objetivos organizacionais. A gestão do conhecimento compreende o desenvolvimento humano e o fomento ao desenvolvimento intelectual das pessoas, através da implementação de ambiente organizacional favorável a aquisição, troca e aplicação do conhecimento.

Com efeito, a gestão da competência intelectual da empresa envolve a mantença e desenvolvimento do know how (conhecimento), como diferencial competitivo da organização em face das instabilidades mercadológicas que ensejam competição acirrada.

No modelo de Porter (Engenheiro Estadunidense e professor da Universidade de Harvard), as forças competitivas que exercem influência sobre a empresa resumem-se a cinco, conforme modelo da figura abaixo, no entanto, atualmente já podemos considerar que existe uma sexta força não prevista no modelo de Porter, que impacta direta e fortemente sobre o desempenho da empresa, qual seja, o conhecimento.






No que tange a gestão da competência intelectual, a empresa precisa identificar sua core competence (competência essencial), além verificar o gap (diferença) entre a competência existente atualmente na organização e a competência necessária para manter a empresa competitiva e com resultados favoráveis.

A competência intelectual da empresa é um importante fator invisível do balanço patrimonial, influenciando, contudo, decisivamente nos resultados da organização. As grandes multinacionais que conseguem manter um alto grau de competitividade e de participação no mercado possuem notória competência intelectual, o que ajuda a valorizar suas ações no mercado. Não são poucos os casos em que o valor das empresas no mercado de ações está acima de seu patrimônio líquido, haja vista sua capacidade de transformar, inovar, superar crises e expandir seus negócios, como é o caso de gigantes do mercado, como a Coca-Cola, Microsoft, Apple e Sony.


Normalmente as empresas tendem a manter o status quo (estado atual e estável), no entanto, para manter a competitividade no mercado atual, é necessário reinventar sempre, através da aplicação de novos conhecimentos, desenvolvendo novas habilidades e demonstrando novas atitudes de comprometimento e entrega quanto à consecução dos objetivos organizacionais.

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Técnicas para aumentar seu desempenho em concursos


1ºDica-Eliminação

Primeiramente o candidato deve verificar se existe alguma questão com uma resposta absurda ou visivelmente errada, pode parecer simples, mas isso aumenta muito a sua probabilidade de acertar.
Por exemplo: em uma questão com 5 alternativas, a probabilidade de acerto é de 20%, caso seja eliminado apenas uma alternativa a probabilidade já aumenta para 25%

2º Dica – Repetição

Verifique se há respostas que se repetem, caso existam, estas tendem a ser as corretas.
a)Cachorro E Cavalo
b)Vaca e Gato
c)Gato e Cachorro
d)Gato e Macaco
e)Cachorro e Macaco
 
 
3º Dica – Semelhança

Atentar para respostas semelhantes, possivelmente a resposta será uma delas.
a)10,8
b)15,2
c)15,5
d)18,2
e)20,5
 
 
4º Dica – Generalização
Alguns exemplos de palavras que generalizam assuntos: nunca, jamais, sempre, completamente, incondicional, ninguém, todos, definitivamente e totalmente.  Nestes casos, quando houver generalizações as respostas tendem a não ser correta.
 
5º Dica – Inicie a prova pelas questões mais simples
6º Dica – Utilize todo o tempo da prova
7º Dica – Analise Editais Anteriores
8º Dica – Avalie provas anteriores
9º Dica – Avalie notas de corte
10º Dica – Descanse antes da prova e alimente-se bem
 

sábado, 25 de abril de 2015

PLANEJAR É PRECISO

Planejar é preciso e essencial em qualquer atividade humana. Não é à toa que o planejamento é uma das quatro funções do Administrador, precedendo todas as demais.

Não obstante, o planejamento não se restringe apenas ao ambiente empresarial e às atividades do Administrador, mostrando-se necessária desde a tarefa mais corriqueira até a mais trabalhosa. Até mesmo na atividade de levantar-se pela manhã e sair para o trabalho ou escola, está presente o planejamento no tocante a existências de horários predefinidos para acordar, lavar-se, vestir-se ou tomar café.

Todos em algum momento exercem a posição de planejador, seja em casa ou no ambiente de trabalho, quer seja no planejamento dos gastos familiares, quer seja no planejamento dos gastos de custeio de uma empresa.

No mais das vezes, contudo, muitos gestores dentro das mais variadas organizações ou instituições decidem pular esta importante etapa passando à execução das atividades propriamente dita, correndo o risco de se deparar, posteriormente, com fatores que impedem à conclusão do projeto.

Não se deve confundir, entretanto, planejamento com a ação de alimentar uma ferramenta eletrônica (software) em computador, com dados e informações e esperar que o computador oriente as ações que devem ser realizadas de forma automática ou executá-lo apenas para cumprir com a praxe administrativa a fim de satisfazer à exigência da chefia. Engana-se àquele que prescinde do planejamento, julgando-o desnecessário ou elaborando-o com desídia ou displicência, equivocando-se em relação a prazos, custos e especificações do projeto.

É importante ressaltar que recursos humanos, equipamentos, tempo e capital disponíveis geralmente são escassos e que deles depende a viabilidade de implementação de qualquer projeto, portanto, esses devem ser planejados de forma adequada e sem desperdícios.

Para aqueles que entendem o planejamento como perda de tempo, é importante ressaltar que não se deve planejar por planejar, mas se deve planejar para minimizar, mitigar ou reduzir os riscos inerentes à implementação de qualquer projeto ou atividade, empresarial ou não, desde a obtenção do diploma universitário, à abertura de uma empresa ou conclusão de um projeto.