Administrando empresas

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quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Teoria da Informação e a Administração de empresas

A Administração de empresas é uma arte; uma arte que ajuda a construir empresas e a edificar a sociedade.
Deste modo, reconhecendo a importância da administração de recursos humanos e materiais escassos, o homem tentou, ao longo dos anos, descobrir qual é a melhor aplicação dos métodos administrativos para alcançar o melhor resultado.
Iniciando na teoria da administração científica de Taylor, passando pela teoria da burocracia de Weber e chegando as mais recentes técnicas administrativas, o homem busca a maximização de resultados.
Neste sentido, cada momento da história humana é marcado por uma teoria da administração. E neste contexto não se pode deixar de citar que na era atual, os administradores agem sob os princípios da teoria da informação.
Nunca a informação foi tão relevante para as empresas. Tê-la, conquistá-la e processá-la é fundamental para conquistar os objetivos organizacionais. Com efeito, a utilização de Sistemas de Informações Gerenciais, que utilizem da tecnologia da informação (TI) é imprescindível.
Os sistemas de informação gerenciais (SIG) nada mais são do que organizadores de informações, que transformam dados e controles que estão dispersos entre as unidades ou departamentos da organização, em um controle sistemático de informações único e disponível a todas as áreas.
Deste modo, podemos dizer que a alteração em um dado de venda de um produto, gera uma informação que fica disponível não somente à área comercial da empresa, mas simultaneamente disponível á outras áreas que terão, igualmente, acesso ao sistema.
Podemos dizer que a nova teoria administrativa, a que estamos submetidos, é a teoria da informação, porquanto com base em informações precisas, instantâneas e íntegras, tomamos decisões mais ágeis e consonantes com o objetivo da empresa.

A teoria da informação dá ênfase, principalmente, ao compartilhamento da informação e do conhecimento, por meio da tecnologia da informação e instrumentos tecnológicos de promoção e compartilhamento do conhecimento.

domingo, 8 de setembro de 2013

O gerenciamento da cadeia produtiva (CRM e SCM)

Pesquisas apontam que 80 a 90% dos lucros são gerados por 10 a 20% da carteira de clientes. Além disso, o custo de vender para um novo cliente pode chegar a 6 vezes mais em comparação com clientes já existentes.
Contudo, eis que surge a necessidade de identificar os 20% de clientes mais valiosos da empresa, bem como buscar alternativas para incrementar esse número.
É necessário utilizar, sobretudo, um bom sistema de SCM (Suplly Chain Management) ou gerenciamento da cadeia de suprimento visando identificar a demanda, identificar fornecedores importantes ao processo produtivo, monitorar o processo de distribuição e gerenciamento da oferta, dentro outros aspectos relevantes.
Ademais, cabe ressaltar a necessidade de utilização de um bom sistema CRM (Customer Relationship Management ou gestão de relacionamento com o cliente, com a finalidade de identificar as necessidades dos clientes, apoiando os processos de marketing, vendas e atendimento ao cliente.
Cabe ressaltar que a gestão da cadeia de suprimentos é essencial para auxiliar fornecedores, distribuidores e clientes a compartilharem informações sobre pedidos, produção, níveis de estoque e entrega de produtos, com a finalidade de buscar insumos e recursos necessários para manter o processo produtivo em funcionamento, garantindo a eficiência da empresa.
A mantença do poder competitivo das empresas depende do ajustamento de seus processos em face das necessidades de mercado, organizando a cadeia produtiva formada por fornecedores primários, secundários e terciários.
Como exemplo, cabe citar o processo de produção de um microcomputador. O microcomputador pessoal (PC) é formado por diversos componentes, quais sejam: memória, placa-mãe, HD, entre outros, deste modo, se gerencio uma empresa que produz computadores, necessitarei de memórias, que por sua vez serão fabricadas por outras empresas, que necessitam de insumos e materiais como silício e metais, que serão fornecidos ou comprados de outras empresas.
Esta cadeia de suprimentos deve ser gerenciada pela empresa, além de, é claro, a cadeia de clientes, uma vez que o fabricante do microcomputador vende a uma distribuidora, que é seu cliente direto, que por sua vez vende o microcomputador a outro cliente, ou seja, existe uma cadeia de clientes igualmente, que compõe ou necessitam do fabricante.
Todo este processo pode ser melhorado pela implementação de sistemas integrados de gerenciamento produtivo do tipo SCM e CRM.




domingo, 1 de setembro de 2013

Teorias da administração (Sistemas, TI, Contingência e Matemática)

As teorias de sistemas, teoria da matemática, teoria da tecnologia da Informação e teoria contingencial, são inequivocamente teorias fundamentais para aplicação em qualquer corporação moderna.
Trata-se de teorias complementares e cujos objetivos visam fundamentalmente à melhoria organizacional, senão vejamos:
A teoria da matemática visa a busca da solução de problemas através de métodos matemáticos previstos na probabilidade e na estatística; a teoria da tecnologia da informação visa a utilização da tecnologia para construção de um processo produtivo mais ágil e eficiente, através do uso de sistemas de informação que possibilitem decisões mais confiáveis e eficientes; a teoria contingencial prevê a aplicação organizacional em função das variáveis e mudanças do mercado e a teoria de sistemas, visa, principalmente, vislumbrar a empresa como um todo único e indissociável em que cada área tem importância “sine qua non” no processo produtivo, e que, portanto, precisa conhecer as funções e processos desenvolvidos em todas as áreas da empresa.
Cada qual com a sua função dentro da empresa; pode-se identificar a aplicabilidade de cada uma das técnicas no processo produtivo, quer seja, na melhoria da interação com o cliente através do uso da tecnologia da informação, quer seja na determinação matemática da solução em face dos indicadores e metas estabelecidos.
Não se pode olvidar, que em face das constantes mudanças de mercado, principalmente em face da volatilidade dos desejos dos clientes, a teoria contingencial acaba se tornando uma característica fundamental da empresas, ou seja, verificar tendências de mercado, tais como: aumento ou diminuição de consumo do produto ofertado pela empresa, ensejando o redesenho de processos e produtos orientados para tal mudança.
Neste sentido, de nada adianta insistir na venda do CD (Compact Disk) se a maior parte das músicas desejadas pelos clientes deve ser disponibilizada no formato MP3; ou continuar a fazer a locação de filmes em DVD, se os clientes desejam agora o Blu-Ray. Deste modo, há que se verificar tendências de mercado; tendências de aumento ou redução do consumo, aplicando a teoria da contingência.
E o que falar então da teoria de sistemas, em especial, o uso da visão holística e sistêmica, da Quinta Disciplina proposta por Peter Senge (As organizações que aprendem), em que cada área deve focar a melhoria de sua parcela produtiva, mas sempre em consonância com os propósitos e objetivos superiores da organização, contribuindo para o sucesso organizacional.

As teorias da administração são complementares, sendo que uma não exclui a outra, possibilitando a utilização de diversas, concomitantemente, para melhor organização das empresas.