Administrando empresas

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domingo, 14 de setembro de 2014

PLANO DE NEGÓCIOS

Um plano de negócios bem elaborado, abre caminho para o sucesso do empreendimento. Isso porque planejar é a primeira e mais importante tarefa do empreendedor. É preciso planejar antes de empreender, para que os riscos, inerentes à atividade empresarial sejam minimizados.

Não é a toa que a ferramenta da qualidade do PDCA (PLAN, DO, CHECK, ACT) traga como primeira tarefa o “PLAN” de planejar. Não obstante um bom plano de negócios deve contemplar, dentre outros aspectos, o mapeamento de tudo o que será feito, definir os limites do negócio a ser implantado, identificar riscos, pontos fortes, pontos fracos, com a finalidade de analisar o investimento a ser realizado.

Mas isso não é o bastante, o empreendedor deve tomar certos cuidados em relação ao capital de giro necessário para o início das atividades da empresa, com vistas a suportar os gastos iniciais durante o tempo em que a empresa não auferir receita suficiente para se manter.

Ademais, é importante que se faça cálculos adequados do ponto de vista econômico, para projetar receitas no tempo, bem como considerar os encargos inerentes às atividades, tais como tributos, inflação, gastos administrativos e operacionais, além de previsão de créditos para liquidação duvidosa (calotes).


Neste sentido, para empreender com perenidade, primeiro faz-se necessário planejar com qualidade.

sábado, 6 de setembro de 2014

A importância da Cadeia de Suprimentos

O objetivo principal de qualquer sistema logístico é atender aos clientes. Isto porque a logística compreende todo o processo, da fabricação à entrega do produto. Não se pode esquecer que um lead time enxuto, ou seja, adequado às necessidades dos clientes é fundamental. Neste sentido, cabe observar que o lead time é justamente o tempo necessário para atendimento do cliente, desde a produção.
É justamente para atender à lead time cada vez mais baixos, que cresce a importância da gestão da cadeia de suprimentos ou supply chain management (SCM) que permite à empresa, estabelecer um processo de atendimento ao cliente de forma enxuta e organizada, perpassando inclusive pelos seus fornecedores e parceiros, que também terão acesso à informações sobre dados de vendas, demandas, cronogramas de produção, com a finalidade de ajustar o fornecimento de insumos de forma sincronizada.
Neste sentido, cabe citar que:

Para habilitar esse grau de visibilidade e transparência, a sincronização requer um elevado nível de alinhamento de processos, que por si só exige um nível mais elevado de trabalho colaborativo. Essas são as questões às quais devemos retornar. (Christopher, 2013, p.169).

A cadeia de suprimentos passa a se tornar uma confederação de empresas que comungam de um mesmo objetivo e que fornecem vantagens em seu relacionamento umas às outras.
A ideia central é a otimização dos recursos, comprando insumos no tempo certo e entregando os produtos transformados também no tempo certo. Imaginemos por exemplo uma grande rede de supermercados, que precisa manter os produtos sempre disponíveis aos clientes, mas que, por outro lado, não deve manter muito desses produtos avolumando-se no estoque, porquanto esse é um custo para a empresa; neste caso, caso o fornecedor dos produtos tenha acesso aos dados de venda, poderá programar sua produção e seu lead time de tal modo que garanta o abastecimento, sem, contudo, onerar seu supermercado parceiro na cadeia de suprimentos.
Neste sentido é necessário criar as chamadas redes de “quick response” ou resposta rápida, de modo que as freqüências de entrega ocorram dentro dos prazos previstos, para, concomitantemente, reduzir os custos com estoques e garantir a disponibilidade dos produtos.
É notório, contudo, que a gestão da cadeia de suprimentos deve levar em consideração a complexidade do processo, tanto a montante quanto a jusante, ou seja, tanto antes quanto depois da fabricação, dos insumos à produção e da produção à entrega. Deve ser levado em consideração ainda a complexidade de variação, ou seja, a quantidade de produtos a ser comercializado, uma vez que da multiplicação de produtos decorre a dificuldade de previsão de estoques.
Além disso a complexidade do produto a ser fabricado, caso depende de diversas peças distintas, a cadeia de suprimentos e, consequentemente, fornecedores será cada vez maior. A uniformização de insumos que sejam comuns para o maior número de produtos a serem fabricados, pode ser uma boa solução, principalmente para as empresas que fabricam equipamentos eletrônicos.


CHRISTOPHER, Martin. Logística e Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos. 3. ed. São Paulo: Cengage, 2013.